Parte do público não aceita mais determinados tipos de cena de violência no cinema – especialmente se quem é agredido faz parte de algum grupo minoritário. Argumenta-se que, muitas vezes, existe um forte elemento fetichista quando se mostra, por exemplo, uma mulher apanhando de um homem; é como se o diretor (em geral do sexo masculino, não por acaso) estivesse de certa forma tendo um prazer perverso com aquilo que filma. Além disso, são cenas que reforçam uma situação que, em um mundo civilizado, não deveria acontecer; o cinema, aliás, até estimularia comportamentos violentos.
É claro que isso não é de todo absurdo, mas o cinema é uma arte da representação tão cheia de possibilidades que mesmo as situações mais perversas (ou ao menos grande parte delas) podem fazer sentido, sim, quando reproduzidas em um filme. Dependendo do contexto, da forma como é encenada e da intenção do projeto, a violência pode ser legitimamente justificada; muitas vezes, aliás, é até essencial.
"Eu, Tonya" não seria nem de longe o filme vibrante e poderoso que é se o diretor Craig Gillespie evitasse a violência ou a tratasse de maneira por demais respeitosa. Ela existe em todo o filme – e, muitas vezes, acompanhada de uma desconcertante carga de humor. Se o longa tem sido tão mal recebido por grande parte dos espectadores (a outra metade, ao contrário, o tem exaltado) é por uma incompreensão generalizada de que a violência – e mais importante: a violência vista com certa naturalidade, talvez até desprezo – está na entranha da história que é narrada. Os detratores caem no simplismo de tomar por deboche da personagem o que, no fundo, é uma atitude que denota total compreensão do drama dela e da forma como ela conseguiu superar seus obstáculos.
O filme conta a história de Tony Harding, campeã americana de patinação artística na década de 90, mas que virou notícia mesmo ao se envolver em um escândalo, quando sua maior rival, a compatriota Nancy Kerrigan, foi fisicamente atacada às vésperas de uma Olimpíada. Na época, por uma série de fatores, Tonya levou a fama de agressora, mesmo não tendo sequer cogitado atacar a oponente.
Desbocada, mal vestida, explosiva: Tonya era a encarnação de uma América perdedora que conseguiu superar sua sina e vencer na vida. Ao mesmo tempo, porém, seu comportamento de bad girl era prato cheio para críticas e condenações. E como a mesma sociedade que precisa de heróis também adora um linchamento, a opinião pública logo abraçou a demonização da patinadora e, da mais sofrida heroína, ela se tornou vilã nacional.
O filme não tem um pingo de compromisso com a verdade ou o "factual" da história de Harding. É uma recriação de algo próximo ao que deve ter sido sua vida, dando a entender que aqui, ali (e provavelmente também acolá) as coisas não foram exatamente daquele jeito.
O roteiro se estrutura com cenas de um material que serviria a um documentário (televisivo e banal, além de certamente não muito bom) sobre a trajetória da patinadora. Vemos pessoas que a conheceram bem comentando sua vida: a mãe, o ex-marido, a antiga treinadora – além da própria Tonya. O tom das atuações nesses trechos é farsesco e levemente jocoso; é a dica para a maneira como devemos encarar o que vem pela frente: sem tanta seriedade. Essa falsa estrutura logo se dissolve: os pontos de vista muitas vezes não são respeitados, e se o título "Eu, Tonya" sugere que o filme seja a versão da atleta sobre sua história, isso não passa de uma peça que o longa prega no público. Diversas versões sobre fatos da vida de Tonya se misturam, sendo que nenhuma provavelmente corresponda ao que de fato ocorreu. Há uma constante confluência (ou contaminação) de versões sobre os fatos, e o diretor parece ter a sabedoria de escolher sempre o mais divertido para mostrar.
É notável a habilidade do roteiro em debater o que é verdade, o que é mentira e em o quanto as diferenças entre narrativas podem formatar um conceito ou o outro. (A própria maneira como a mídia usou e abusou desses três elementos é uma das matérias-primas do filme.) No fim da trama, a própria Tonya resume: "Cada um tem sua verdade", uma frase que, de tão repetida por aí, hoje soa como conversa de botequim, mas cujo sentido se adequa ao filme com perfeição. Logo em seguida, após esse instante de lucidez e de compreensão de que tudo é relativo, ela volta aos termos do ponto de vista dela mesma: "Essa [que o público viu] é a porra da verdade!". E de fato é, mesmo: cheia de furos, contradições, trechos ilusórios; mesmo a verdade pura, quando relatada, é antes de tudo uma narrativa.
Mas há uma cena bem anterior em que esse jogo entre narrativas é ilustrado ainda mais perfeitamente. Com a voz em off, o namorado da jovem descreve um fato do passado, quando Tonya teria apontado uma carabina contra ele e atirado. De repente, a própria personagem suspende a cena e, brechtianamente, diz para a câmera: “Papo furado: eu nunca fiz isso!”. Ela diz de forma não muito convincente (e hilária) e, ainda por cima, continua a cena logo depois, ajeitando a arma, como se não se empenhasse muito em se recusar a fazer parte da reconstituição; deixa ao espectador a tarefa de intuir qual das versões corresponderia à verdadeira: a dela ou a dele (na verdade, provavelmente nenhuma das duas).
Mas saber se aquilo ocorreu ou não, não tem relevância alguma; para além das possibilidades de o rapaz querer se fazer de vítima e da moça tentar não ficar mal na história, há outro ponto em questão: o que importa é que poderia muito bem ter acontecido. Esse tipo de reação explosiva e violenta dá uma ideia do tipo de comportamento que uma vida como a de Tonya abarcava. É a isso que a cena se presta.
Tonya Harding nasceu e foi criada em meio a uma terrível escassez – material e de afeto; era representante legítima do mais puro white trash americano. Sofreu todo tipo de humilhações e foi criada em um ambiente em que atos e palavras agressivas aconteciam com tanta frequência quanto faltava dinheiro para pagar as contas. Comeu o pão que o diabo amassou, especialmente nas mãos da mãe e do namorado, ambos capazes de rompantes absurdamente violentos.
Logo, sua vida renderia uma lacrimosa tragédia. Ou um filme humanista que poderia se escorar em certo "coitadismo" para promover a empatia do público. No entanto, o material é convertido em um filme nem tanto sobre uma vítima, mas acima de tudo sobre uma sobrevivente. Esse é o cerne da história: se manter viva em um ambiente hostil. É óbvio que a trajetória trágica de Tonya tem relação direta com ela ter sido submetida a diversas situações de um submundo desigual, truculento, machista, que relega quem não é um winner à marginalidade. Mas o foco de "Eu, Tonya" é outro: mostrar como essa vítima não se deixou abater e, por uma questão de se manter viva, lutou o quanto pôde.
E Tonya precisou usar as únicas armas que conhecia e que estavam ao alcance dela para seguir adiante. Ou seja: pela gritaria, pela porrada, pelos truques. É aí que a violência naturalizada do filme se justifica: simplesmente porque é um retrato de um estrato social em que a violência é naturalizada no dia a dia. Só que a Tonya não pode se dar ao luxo de levar toda a tragédia cotidiana muito a sério e nem de se fazer de pobrezinha; levou porrada, devolve na hora, com a mesma brutalidade. Se o filme naturaliza e até torna "engraçada" a violência, é nesse mesmo espírito – inclusive com a saudável preocupação de não "santificar" a personagem (que de santa não tinha nada).
Há uma cena em que a mãe de Tonya, furiosa, arremessa uma faca no braço da filha. Pouco depois, rememorando o ocorrido, comenta para a câmera: "Bem... Toda família tem seus altos e baixos". Há quem julgue um comentário desses de tamanha imoralidade que simplesmente não consegue achar graça daquilo. Mas o jogo que "Eu, Tonya" propõe é o de justamente tentar colocar o espectador um pouco na situação da personagem e tentar levar as coisas com menos solenidade, mais leveza – e, se possível, algum humor. Assim como fazia Tonya para seguir em frente (na cena, ela não faz nenhum dramalhão: simplesmente arranca a faca do braço e a coloca na mesa, com inabalável firmeza diante da mãe agressora).
Craig Gillespie veio da publicidade e, como qualquer outro cineasta com essa origem, sabe como vender suas ideias. Talvez a facilidade com que consiga os efeitos que procura (mesmo suas estratégias estando tão aparentes) contribua para fazer o filme tão rejeitado. Ele às vezes abusa de uma certa pirotecnia visual, mas nada que comprometa o resultado – ao contrário: dá até um bom dinamismo à história. O filme se apropria de alguns procedimentos de certos filmes de Martin Scorsese, especialmente "Cassino" (quando Tonya tem cabelos curtos, lembra tanto a Ginger de Sharon Stone, na segunda parte do filme de 1995, que é quase uma citação).
A Tonya de Margot Robbie é o que muitas pessoas costumam chamar de "força da natureza"; é uma atuação digna de antologia. Poucos têm comentado a performance de Sebastian Stan, mas ele está impecável na pele do ex-marido violento e atrapalhado da protagonista. Mais elogios tem recebido Allison Janney, como a mãe; ela é sempre uma ótima atriz, mas sua personagem talvez seja um pouco mais caricata (ainda) do que deveria. É uma performance admirável, no entanto.
No belíssimo plano final, vemos o título do filme surgir ao lado de uma poça de sangue (saída do rosto de Tonya, após levar uma surra em um decadente ringue de luta). O ringue é uma analogia à própria vida da personagem, e seu sangue no chão é o rastro vistoso, mas dolorido, de uma parte que sempre perdemos no caminho e que nunca mais vai reaveremos – e que vai ficar ali, pisoteado. Ainda assim, segue a luta. "Eu, Tonya" é sobre alguém que, mais do que vencer, teve uma pantagruélica vontade de viver.
É claro que isso não é de todo absurdo, mas o cinema é uma arte da representação tão cheia de possibilidades que mesmo as situações mais perversas (ou ao menos grande parte delas) podem fazer sentido, sim, quando reproduzidas em um filme. Dependendo do contexto, da forma como é encenada e da intenção do projeto, a violência pode ser legitimamente justificada; muitas vezes, aliás, é até essencial.
"Eu, Tonya" não seria nem de longe o filme vibrante e poderoso que é se o diretor Craig Gillespie evitasse a violência ou a tratasse de maneira por demais respeitosa. Ela existe em todo o filme – e, muitas vezes, acompanhada de uma desconcertante carga de humor. Se o longa tem sido tão mal recebido por grande parte dos espectadores (a outra metade, ao contrário, o tem exaltado) é por uma incompreensão generalizada de que a violência – e mais importante: a violência vista com certa naturalidade, talvez até desprezo – está na entranha da história que é narrada. Os detratores caem no simplismo de tomar por deboche da personagem o que, no fundo, é uma atitude que denota total compreensão do drama dela e da forma como ela conseguiu superar seus obstáculos.
O filme conta a história de Tony Harding, campeã americana de patinação artística na década de 90, mas que virou notícia mesmo ao se envolver em um escândalo, quando sua maior rival, a compatriota Nancy Kerrigan, foi fisicamente atacada às vésperas de uma Olimpíada. Na época, por uma série de fatores, Tonya levou a fama de agressora, mesmo não tendo sequer cogitado atacar a oponente.
Desbocada, mal vestida, explosiva: Tonya era a encarnação de uma América perdedora que conseguiu superar sua sina e vencer na vida. Ao mesmo tempo, porém, seu comportamento de bad girl era prato cheio para críticas e condenações. E como a mesma sociedade que precisa de heróis também adora um linchamento, a opinião pública logo abraçou a demonização da patinadora e, da mais sofrida heroína, ela se tornou vilã nacional.
O filme não tem um pingo de compromisso com a verdade ou o "factual" da história de Harding. É uma recriação de algo próximo ao que deve ter sido sua vida, dando a entender que aqui, ali (e provavelmente também acolá) as coisas não foram exatamente daquele jeito.
O roteiro se estrutura com cenas de um material que serviria a um documentário (televisivo e banal, além de certamente não muito bom) sobre a trajetória da patinadora. Vemos pessoas que a conheceram bem comentando sua vida: a mãe, o ex-marido, a antiga treinadora – além da própria Tonya. O tom das atuações nesses trechos é farsesco e levemente jocoso; é a dica para a maneira como devemos encarar o que vem pela frente: sem tanta seriedade. Essa falsa estrutura logo se dissolve: os pontos de vista muitas vezes não são respeitados, e se o título "Eu, Tonya" sugere que o filme seja a versão da atleta sobre sua história, isso não passa de uma peça que o longa prega no público. Diversas versões sobre fatos da vida de Tonya se misturam, sendo que nenhuma provavelmente corresponda ao que de fato ocorreu. Há uma constante confluência (ou contaminação) de versões sobre os fatos, e o diretor parece ter a sabedoria de escolher sempre o mais divertido para mostrar.
É notável a habilidade do roteiro em debater o que é verdade, o que é mentira e em o quanto as diferenças entre narrativas podem formatar um conceito ou o outro. (A própria maneira como a mídia usou e abusou desses três elementos é uma das matérias-primas do filme.) No fim da trama, a própria Tonya resume: "Cada um tem sua verdade", uma frase que, de tão repetida por aí, hoje soa como conversa de botequim, mas cujo sentido se adequa ao filme com perfeição. Logo em seguida, após esse instante de lucidez e de compreensão de que tudo é relativo, ela volta aos termos do ponto de vista dela mesma: "Essa [que o público viu] é a porra da verdade!". E de fato é, mesmo: cheia de furos, contradições, trechos ilusórios; mesmo a verdade pura, quando relatada, é antes de tudo uma narrativa.
Mas há uma cena bem anterior em que esse jogo entre narrativas é ilustrado ainda mais perfeitamente. Com a voz em off, o namorado da jovem descreve um fato do passado, quando Tonya teria apontado uma carabina contra ele e atirado. De repente, a própria personagem suspende a cena e, brechtianamente, diz para a câmera: “Papo furado: eu nunca fiz isso!”. Ela diz de forma não muito convincente (e hilária) e, ainda por cima, continua a cena logo depois, ajeitando a arma, como se não se empenhasse muito em se recusar a fazer parte da reconstituição; deixa ao espectador a tarefa de intuir qual das versões corresponderia à verdadeira: a dela ou a dele (na verdade, provavelmente nenhuma das duas).
Mas saber se aquilo ocorreu ou não, não tem relevância alguma; para além das possibilidades de o rapaz querer se fazer de vítima e da moça tentar não ficar mal na história, há outro ponto em questão: o que importa é que poderia muito bem ter acontecido. Esse tipo de reação explosiva e violenta dá uma ideia do tipo de comportamento que uma vida como a de Tonya abarcava. É a isso que a cena se presta.
Sebastian Stan e Margot Robbie em cena do filme |
Tonya Harding nasceu e foi criada em meio a uma terrível escassez – material e de afeto; era representante legítima do mais puro white trash americano. Sofreu todo tipo de humilhações e foi criada em um ambiente em que atos e palavras agressivas aconteciam com tanta frequência quanto faltava dinheiro para pagar as contas. Comeu o pão que o diabo amassou, especialmente nas mãos da mãe e do namorado, ambos capazes de rompantes absurdamente violentos.
Logo, sua vida renderia uma lacrimosa tragédia. Ou um filme humanista que poderia se escorar em certo "coitadismo" para promover a empatia do público. No entanto, o material é convertido em um filme nem tanto sobre uma vítima, mas acima de tudo sobre uma sobrevivente. Esse é o cerne da história: se manter viva em um ambiente hostil. É óbvio que a trajetória trágica de Tonya tem relação direta com ela ter sido submetida a diversas situações de um submundo desigual, truculento, machista, que relega quem não é um winner à marginalidade. Mas o foco de "Eu, Tonya" é outro: mostrar como essa vítima não se deixou abater e, por uma questão de se manter viva, lutou o quanto pôde.
E Tonya precisou usar as únicas armas que conhecia e que estavam ao alcance dela para seguir adiante. Ou seja: pela gritaria, pela porrada, pelos truques. É aí que a violência naturalizada do filme se justifica: simplesmente porque é um retrato de um estrato social em que a violência é naturalizada no dia a dia. Só que a Tonya não pode se dar ao luxo de levar toda a tragédia cotidiana muito a sério e nem de se fazer de pobrezinha; levou porrada, devolve na hora, com a mesma brutalidade. Se o filme naturaliza e até torna "engraçada" a violência, é nesse mesmo espírito – inclusive com a saudável preocupação de não "santificar" a personagem (que de santa não tinha nada).
Há uma cena em que a mãe de Tonya, furiosa, arremessa uma faca no braço da filha. Pouco depois, rememorando o ocorrido, comenta para a câmera: "Bem... Toda família tem seus altos e baixos". Há quem julgue um comentário desses de tamanha imoralidade que simplesmente não consegue achar graça daquilo. Mas o jogo que "Eu, Tonya" propõe é o de justamente tentar colocar o espectador um pouco na situação da personagem e tentar levar as coisas com menos solenidade, mais leveza – e, se possível, algum humor. Assim como fazia Tonya para seguir em frente (na cena, ela não faz nenhum dramalhão: simplesmente arranca a faca do braço e a coloca na mesa, com inabalável firmeza diante da mãe agressora).
Craig Gillespie veio da publicidade e, como qualquer outro cineasta com essa origem, sabe como vender suas ideias. Talvez a facilidade com que consiga os efeitos que procura (mesmo suas estratégias estando tão aparentes) contribua para fazer o filme tão rejeitado. Ele às vezes abusa de uma certa pirotecnia visual, mas nada que comprometa o resultado – ao contrário: dá até um bom dinamismo à história. O filme se apropria de alguns procedimentos de certos filmes de Martin Scorsese, especialmente "Cassino" (quando Tonya tem cabelos curtos, lembra tanto a Ginger de Sharon Stone, na segunda parte do filme de 1995, que é quase uma citação).
A Tonya de Margot Robbie é o que muitas pessoas costumam chamar de "força da natureza"; é uma atuação digna de antologia. Poucos têm comentado a performance de Sebastian Stan, mas ele está impecável na pele do ex-marido violento e atrapalhado da protagonista. Mais elogios tem recebido Allison Janney, como a mãe; ela é sempre uma ótima atriz, mas sua personagem talvez seja um pouco mais caricata (ainda) do que deveria. É uma performance admirável, no entanto.
No belíssimo plano final, vemos o título do filme surgir ao lado de uma poça de sangue (saída do rosto de Tonya, após levar uma surra em um decadente ringue de luta). O ringue é uma analogia à própria vida da personagem, e seu sangue no chão é o rastro vistoso, mas dolorido, de uma parte que sempre perdemos no caminho e que nunca mais vai reaveremos – e que vai ficar ali, pisoteado. Ainda assim, segue a luta. "Eu, Tonya" é sobre alguém que, mais do que vencer, teve uma pantagruélica vontade de viver.
Eu, Tonya resgata com força total o fôlego que perdeu neste curtíssimo período e se estabelece como uma das melhores surpresas desta temporada. Quando leio que um filme será baseado em fatos reais, automaticamente chama a minha atenção, adoro ver como os adaptam para a tela grande. Tambem recomendo assistir Dunkirk, adorei este filme, é um dos melhores filmes baseadas em fatos reais drama.A história é impactante, sempre falei que a realidade supera a ficção. É interessante ver um filme que está baseado em fatos reais, acho que são as melhores historias, porque não necessita da ficção para fazer uma boa produção.
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